Quando pegamos o metrô ou um ônibus, quando compramos algum produto, sem sair de casa ou diretamente no local de comércio, costumamos não pensar no enorme trabalho que está por trás desse ato aparentemente tão natural de fazer um deslocamento ou de realizar uma compra.
Mas, como advertia Marx, as mercadorias não vão sozinhas ao mercado e nós mesmos, embora moventes, não conseguiríamos exercer o nosso direito de ir e vir ou de satisfazer nossas necessidades do estômago ou da imaginação sem que tantas outras pessoas estivessem trabalhando para que isso fosse possível, ao menos no modelo de sociedade em que vivemos.
No período da pandemia, no entanto, como se tem dito, os personagens desses trabalhos invisibilizados ganharam vida.